Ao analisar as estatísticas do comércio exterior, observa-se uma queda de US$ 5,1 bilhões no saldo positivo, resultando em um superávit de US$ 3,44 bilhões na balança comercial. Por outro lado, no que diz respeito à renda primária, o país registrou um aumento de US$ 1,1 bilhão no déficit, totalizando um saldo negativo de US$ 5,757 bilhões.
No que se refere às contas de serviços e renda secundária, foi identificado um déficit de US$ 3,9 bilhões e um superávit de US$ 330 milhões, respectivamente. O Banco Central destacou que esses números são semelhantes aos do mesmo período em 2023.
O déficit em transações correntes nos últimos 12 meses atingiu a marca de US$ 49,2 bilhões, o que equivale a 2,23% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse valor representa um aumento em relação aos meses anteriores e ao mesmo período do ano passado.
No que diz respeito aos investimentos diretos no país, houve um total de US$ 5,7 bilhões em ingressos líquidos em outubro de 2024, contra US$ 3,1 bilhões no mesmo mês de 2023. Os investimentos estrangeiros diretos acumulados nos últimos 12 meses totalizaram US$ 66 bilhões em outubro de 2024.
Além disso, o Brasil reduziu suas reservas internacionais em US$ 5,9 bilhões, ficando em US$ 366,1 bilhões. Essa redução foi influenciada pelas variações de preço e paridades, sendo compensada em parte pela receita de juros.
Em relação às revisões feitas pelo Banco Central, o déficit em transações correntes e os investimentos diretos foram ajustados de acordo com novos dados da balança comercial e operações financeiras. Essas revisões são importantes para garantir a precisão e transparência das informações econômicas do país.
