ALAGOAS – Polícia Civil recupera carga de energia solar avaliada em mais de R$ 200 mil; principal suspeito é homem de 42 anos.

A Polícia Civil de Alagoas realizou uma importante operação na última quarta-feira (27) que resultou na recuperação de uma carga de produtos de energia solar avaliada em mais de R$ 200 mil. A ação foi coordenada pela Seção de Combate ao Roubo de Cargas, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), juntamente com a Delegacia de Estelionatos.

Segundo informações divulgadas pelo delegado João Marcelo, da Dracco, a carga desviada de acessórios para placas de energia solar estava sendo negociada ilegalmente após um caso de estelionato envolvendo uma empresa do Paraná. O principal suspeito do crime é um homem de 42 anos, que teria se passado por representante legal de uma concessionária de energia elétrica em Alagoas para tentar comercializar os produtos de forma fraudulenta.

A operação teve início com informações que indicavam a entrega da carga na região do mercado, no bairro da Levada, em Maceió. Uma guarnição policial conseguiu localizar o veículo do suspeito, juntamente com um caminhão baú contendo os produtos desviados. Durante a abordagem, o motorista do caminhão, um homem de 36 anos, confessou ter sido contratado pelo suspeito, mas não soube explicar por que ficou mais de uma semana com a carga.

O principal suspeito tentou fugir no veículo, mas foi interceptado durante uma perseguição conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Marechal Deodoro, na cidade de Barra de São Miguel. Um terceiro homem, de 29 anos, que admitiu participar da descarga de materiais anteriormente, também foi detido.

Os suspeitos foram conduzidos à sede da Dracco, onde foram autuados pelo crime de receptação qualificada. As investigações ainda estão em andamento para identificar outros possíveis envolvidos neste esquema de desvios e comercialização de cargas ilícitas. A carga recuperada e os materiais apreendidos serão analisados como evidências do crime.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo