Após o resgate, o macaco-prego-galego foi encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Maceió, que é administrado em conjunto pelo IMA e pelo Ibama. No centro, o primata recebeu os primeiros cuidados veterinários, sendo avaliado e medicado para melhorar sua condição geral. A veterinária Ana Cecília Pires, do IMA, destacou o estado em que o animal chegou ao Cetas, evidenciando sua magreza e sinais de estresse.
O macaco-prego-galego foi microchipado e está recebendo polivitamínicos para se recuperar. Ele foi colocado em um recinto para se ambientar ao novo local e, posteriormente, passará por etapas de reabilitação que incluem interação com outros primatas da mesma espécie. A reabilitação visa a preparação do animal para uma futura reintegração à natureza.
O responsável pelo macaco-prego-galego resgatado responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) emitido pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), além de multas que podem chegar a cinco mil reais. A negligência ao manter o animal em condições inadequadas configura crime contra a fauna e pode resultar em pena de reclusão de um a dois anos, especialmente no caso de espécies ameaçadas de extinção.
A ação de resgate contou com a participação de diversas instituições, como o IMA, o BPA, o Instituto SOS Caatinga, o IPMA, a PRF e o Ministério Público de Alagoas. A equipe de Fauna da FPI do Rio São Francisco atuou de forma integrada para garantir a proteção e cuidados necessários ao macaco-prego-galego resgatado.