Ao longo de cinco dias, de 2 a 6 de dezembro, os participantes terão a oportunidade de explorar a riqueza de sua própria cultura e criar novas narrativas visuais que representem suas realidades. Amanda Bambu, reconhecida por sua expertise na fotografia documental, acredita que é importante transformar a marginalização das periferias em espaços de voz, resistência e visibilidade. Através da fotografia, os moradores poderão expressar suas vivências de uma forma autêntica e empoderadora.
Para enriquecer ainda mais a experiência, as oficinas contarão com a presença do educador Roger Silva, conhecido por sua abordagem crítica e criativa na fotografia e arte visual. A proposta do laboratório vai ao encontro do compromisso com a democratização da arte e a valorização das histórias periféricas, conectando identidade, resistência e expressão artística em uma experiência transformadora.
É importante ressaltar que o projeto está sendo realizado com recurso do Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo, e está sendo operacionalizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa. As inscrições para o Laboratório Itinerante de Fotografia Subversiva podem ser feitas através do Instagram da própria Amanda Bambu.
Com isso, a cultura e a arte ganham ainda mais espaço em um cenário que busca valorizar as diferentes formas de expressão e as histórias que muitas vezes são silenciadas. O laboratório promete ser uma oportunidade única para os moradores do Jacintinho, em Maceió, de se conectarem com sua própria identidade e compartilharem suas narrativas de uma maneira inovadora e libertadora.