Haddad destacou a importância de convencer os ministros e o Congresso Nacional sobre a necessidade de conter o crescimento dos gastos públicos. Ele mencionou que a colaboração do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, é fundamental para atingir esse objetivo. O ministro também ressaltou a importância do pacote de corte de gastos obrigatórios, no valor de R$ 70 bilhões, que deve ser votado pelo Congresso até o final do ano.
Durante suas declarações, Haddad enfatizou que as distorções do sistema tributário brasileiro estão sendo corrigidas, e alertou que, em caso de isenções, alguém terá que arcar com os custos. Ele reconheceu o trabalho realizado pelo Congresso no ano anterior para controlar os gastos primários, que englobam as despesas governamentais com serviços públicos essenciais.
Além disso, o ministro abordou as perspectivas para o próximo ano, destacando a possibilidade de alterações no pacote de medidas proposto. Ele ressaltou a democracia como um sistema em que as divergências de opinião são esperadas. No entanto, Haddad admitiu que existe um clima de incerteza, principalmente com a possível volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
Diante desse cenário desafiador, Fernando Haddad reforçou a importância da união de esforços para enfrentar os desafios econômicos e garantir a estabilidade financeira do país. Sua postura firme e compromisso com a recuperação do superávit primário refletem a determinação do governo em promover medidas eficazes para a retomada do crescimento econômico.