O secretário-geral destacou que a situação atual é desafiadora, já que os objetivos de dignidade, direitos, justiça e autodeterminação do povo palestino continuam distantes. Guterres condenou os ataques terroristas sofridos por Israel em outubro de 2023, realizados pelo grupo Hamas, mas ressaltou que a punição coletiva do povo palestino não pode ser justificada.
A crise humanitária na região, especialmente em Gaza, foi mencionada no comunicado, evidenciando a destruição e mortes ocorridas, com a maioria das vítimas sendo mulheres e crianças. Além disso, o secretário-geral denunciou a ocupação de territórios palestinos por Israel, enfatizando a violência dos colonos e as ameaças de anexação como causas de mais dor e injustiça.
António Guterres defendeu a necessidade de um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns e a busca por uma solução de dois Estados, com Jerusalém como capital. Ele ressaltou a importância de respeitar o direito internacional e as resoluções da ONU para alcançar uma paz duradoura na região.
Portanto, a mensagem do secretário-geral da ONU reforça a urgência em encontrar uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina, garantindo os direitos e a dignidade do povo palestino. A comunidade internacional é convocada a manter a solidariedade e pressionar por medidas que promovam a paz e a justiça na região.