Com a criação de uma das maiores áreas de integração econômica do mundo, o acordo envolve mais de 750 milhões de consumidores e representa 17% da economia global, além de abranger 30% das exportações mundiais de bens. Para a CNI, essa integração econômica mais robusta e competitiva criará oportunidades para a indústria brasileira se inserir de forma mais efetiva nas cadeias de valor internacionais.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressaltou que o acordo fortalece a competitividade do Brasil a nível global ao ampliar a base de parceiros comerciais e agregar valor às exportações. Alban destacou a importância de uma inserção internacional alinhada com uma agenda de crescimento inclusivo e sustentável para garantir ganhos econômicos e sociais a longo prazo.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também se mostrou favorável ao acordo, destacando a importância do mesmo diante das mudanças comerciais e geopolíticas em curso. A entidade acredita que o acordo com a UE pode impulsionar o comércio e estimular investimentos produtivos de longo prazo.
Embora as negociações tenham sido concluídas, ainda é necessário que o acordo seja assinado e ratificado por todos os países envolvidos. Os textos negociados passarão por revisão jurídica e tradução, sendo então submetidos à aprovação interna de cada nação. Não há um prazo definido para o término desse processo, mas espera-se que o acordo traga benefícios significativos para a economia e o comércio do Brasil e do Mercosul como um todo.
