No processo, o vice-presidente solicitou o afastamento temporário de Erionaldo, alegando que sua permanência poderia interferir nas investigações em curso. A magistrada Isabelle Coutinho Dantas Sampaio, da 30ª Vara Cível da Capital, está analisando o pedido. Entre as denúncias apresentadas estão irregularidades na compra de um terreno de R$ 1 milhão e transferências suspeitas para a conta pessoal do presidente, sem comprovação fiscal.
Dennisson também apontou o pagamento de R$ 80 mil a um advogado sem registro na OAB à época dos fatos, além de cortes no orçamento da vice-presidência e retaliações sofridas desde que passou a expor as supostas fraudes. Erionaldo, por sua vez, negou todas as acusações e afirmou que as informações serão submetidas ao conselho fiscal da associação, garantindo uma prestação de contas transparente.
O presidente ainda expressou surpresa com a postura de Dennisson, que teria manifestado interesse repentino em assumir a presidência da entidade. Ele ressaltou a preocupação com a manutenção da associação e criticou a busca por mídia adotada pelo vice-presidente, ressaltando que tal abordagem não reflete o estilo da atual gestão. A situação segue em apuração, com ambas as partes apresentando suas versões dos fatos e aguardando a decisão judicial a respeito do afastamento solicitado.