Dentre os acusados com a prisão preventiva mantida por Moraes estão o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Todos estão detidos em presídios federais desde março deste ano.
A investigação realizada pela Polícia Federal apontou que o assassinato de Marielle Franco está relacionado ao posicionamento contrário da vereadora aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que possuem laços com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio de Janeiro.
Segundo a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, responsável pelos disparos contra Marielle, os irmãos Brazão e Barbosa foram os mandantes do crime. Barbosa teria participado dos preparativos para a execução do assassinato.
Desde o início das investigações, os acusados negam qualquer envolvimento no crime, porém as provas reunidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público são consistentes.
Vale ressaltar que em novembro ocorreu o julgamento de Ronnie Lessa e do ex-policial Élcio de Queiroz, responsável por dirigir o veículo utilizado no crime. Lessa foi condenado a 78 anos, nove meses e 30 dias de prisão, enquanto Élcio recebeu uma pena de 59 anos, oito meses e dez dias.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela sociedade e pela imprensa, à medida que mais detalhes vão sendo revelados e a busca por justiça se intensifica.