Neste contexto, o infectologista Renee Oliveira, chefe do Gabinete Estadual de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, ressalta a importância de ações preventivas para evitar mais casos dessas doenças. Medidas como a eliminação de recipientes que acumulam água, uso de repelentes, roupas de mangas compridas e instalação de telas em portas e janelas são recomendadas para a população.
A dengue, em particular, pode evoluir rapidamente para quadros graves, podendo levar a óbito. Por isso, é fundamental que a sociedade esteja atenta aos sintomas, como febre alta, dores no corpo e manchas na pele, procurando atendimento médico nas unidades de saúde adequadas para evitar complicações posteriores.
Além das medidas preventivas, a vacinação também é uma importante forma de proteção contra a doença. A vacina contra a dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em alguns municípios selecionados. No entanto, é essencial ressaltar que a vacinação não substitui as ações preventivas, sendo parte de uma abordagem integrada de combate às doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.
No panorama de 2024, a Sesau registrou 17.982 casos de Dengue e 20 óbitos em Alagoas, com a maioria dos casos concentrados em Maceió. Em relação à Chikungunya, foram computados 404 casos e três óbitos, enquanto o Zika Vírus teve 69 casos registrados, sem óbitos.
Diante desse cenário, a conscientização da população e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para combater a proliferação dessas doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti e garantir a saúde e bem-estar da comunidade.
