No Brasil, o HMPV foi diagnosticado pela primeira vez em 2004 e vem sendo monitorado de perto pela vigilância epidemiológica. Transmitido por gotículas de saliva, contato com secreções respiratórias ou superfícies contaminadas, o vírus afeta principalmente crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida. A enfermeira Ana Paula Freitas, especialista em Vigilância Epidemiológica da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, explicou que o HMPV causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores, podendo resultar em sintomas como febre, tosse, congestão nasal e dificuldade para respirar em casos mais graves.
Atualmente, não existe vacina ou terapia antiviral específica para o HMPV, sendo o tratamento apenas sintomático e dependente da avaliação médica. Em casos leves, repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos são indicados, enquanto casos mais graves podem requerer suporte hospitalar com oxigenioterapia e cuidados intensivos. Freitas ressaltou a importância de manter a caderneta de vacinação contra vírus respiratórios atualizada e seguir medidas de prevenção habituais, como higienização frequente das mãos, uso de máscaras em ambientes fechados ou aglomerados, evitar contato próximo com pessoas infectadas e manter os ambientes bem ventilados.
Portanto, mesmo com o aumento de casos na China, a Sesau tranquiliza a população e reforça a importância da prevenção e cuidados necessários para evitar a propagação do HMPV e outras infecções respiratórias. É essencial manter-se informado e seguir as recomendações dos órgãos de saúde para garantir a segurança e bem-estar de todos.