Um dos pontos levantados no documento é a autorização para a divulgação de alegações de doença mental ou anormalidade com base em gênero ou orientação sexual. Além disso, discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade, assim como o uso não literal de termos considerados “esquisitos”, também são permitidos pela empresa.
Outras permissões relacionadas ao preconceito incluem conteúdos que defendem limitações de gênero para empregos militares, policiais e de ensino, desde que estejam fundamentadas em crenças religiosas. A Meta ainda destaca a utilização de linguagem específica de sexo ou gênero em discussões sobre acesso a espaços como banheiros, escolas e cargos profissionais.
Sobre tópicos políticos ou religiosos sensíveis, como direitos de pessoas transgênero, imigração e homossexualidade, a empresa destaca que solicitações de exclusão ou linguagem ofensiva podem ser permitidas. A Meta menciona ainda a ocorrência de xingamentos em contextos de separações amorosas, ressaltando que suas políticas visam dar espaço para esse tipo de discurso.
A empresa deixa claro que reconhece a possibilidade de compartilhamento de conteúdos que incluem calúnias ou discurso de outras pessoas para condenar ou denunciar determinadas falas. No entanto, ressalta a importância da clareza nas intenções por trás dessas postagens, podendo remover o conteúdo em caso de dúvidas.
Por fim, a Meta destaca que em casos específicos pode permitir conteúdo que possa não estar de acordo com os padrões da comunidade, caso seja utilizado com o objetivo de ironia. As mudanças nas regras da empresa surgem em meio a críticas de autoridades públicas e entidades civis, com diferentes posicionamentos em relação à liberdade de expressão e à soberania nacional. O presidente Lula, por exemplo, prometeu discutir as novas regras da Meta em uma reunião, enquanto a AGU afirma que irá agir contra quaisquer mudanças que possam afetar a democracia ou violar as leis brasileiras.