A mobilização teve início em frente à prefeitura e está prevista para terminar no Vale do Anhangabaú, após percorrer diversas ruas do centro da cidade. O movimento foi convocado no dia 26, logo após o anúncio do aumento das tarifas, e desde então ganhou força, reunindo diversas vozes que clamam por um debate mais amplo e democrático sobre as políticas de transporte na cidade.
Os manifestantes criticam o peso dos novos valores das passagens no orçamento da população e questionam a falta de participação da sociedade civil nas decisões do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT). Enquanto isso, a prefeitura justifica o aumento alegando que as tarifas não eram reajustadas há cinco anos e que existem gratuidades para grupos específicos, como estudantes, idosos e deficientes.
O Movimento Passe Livre, originado em Florianópolis no ano 2000, ganhou destaque nacional em 2013 após os protestos em São Paulo e se consolidou como uma voz ativa na luta por transporte público de qualidade e acessível para todos. Nesta década, o movimento continua a promover debates e mobilizações, sendo um dos principais articuladores da manifestação de hoje.
Em meio a um cenário de tensão e incertezas, os manifestantes demonstram determinação em fazer suas vozes serem ouvidas e em buscar soluções para garantir o direito de todos à mobilidade urbana. A pressão popular segue forte e é possível que novas mobilizações ocorram nos próximos dias, conforme a população segue se mobilizando e exigindo transparência e diálogo por parte das autoridades responsáveis pelas políticas de transporte na cidade de São Paulo.
