Durante a coletiva, o ministro destacou que os membros do MST estavam no assentamento de forma pacífica, sem causar perturbação a ninguém, e foram atacados quando tentaram proteger o lote ameaçado. Paulo Teixeira solicitou que as autoridades policiais investigassem o crime e garantissem a segurança dos assentados, que desejam apenas produzir alimentos e seguir com suas vidas.
Apesar do acontecimento violento, Teixeira assegurou que o programa de reforma agrária do governo federal não seria paralisado e reiterou que a intenção é promover o assentamento de mais pessoas e garantir a produção de alimentos, bem como a segurança dos assentados.
A Polícia Civil de São Paulo informou que um dos suspeitos de cometer os homicídios foi preso no sábado (11). O homem, conhecido como Nero do Piseiro e com histórico de porte ilegal de arma de fogo, foi apontado como o mentor intelectual do crime. Testemunhas afirmaram tê-lo visto junto com os demais criminosos no local do assassinato.
Além disso, a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, compareceu ao velório das vítimas e demonstrou o compromisso do governo na apuração do caso. Ela ressaltou a importância de proteger os movimentos sociais que, segundo ela, estão enfrentando riscos em São Paulo e defendeu a implementação de medidas de segurança para preservar a integridade desses grupos.
Diante do triste episódio, o Partido dos Trabalhadores exigiu uma resposta rápida e enérgica das autoridades de segurança, tanto estaduais quanto federais, e classificou o atentado como um crime contra a paz e os direitos da população. O partido alertou para a gravidade da situação e a necessidade de punir os responsáveis para evitar que tais ataques se repitam em outras regiões do país.