Essa queda de 15,3% em relação a dezembro, quando foram realizadas 2,7 bilhões de transações que somaram R$ 1,12 trilhão, pode ser atribuída ao período de férias, ao recebimento do décimo terceiro salário e às compras de Natal que ocorrem em dezembro. É importante ressaltar que essa redução é a maior para a primeira quinzena de um mês desde a implementação do Pix em 2020, com o menor número de transações desde julho do ano passado.
Apesar da queda mês a mês, é válido destacar que houve um crescimento significativo em comparação com janeiro de 2024, quando foram realizadas 1,75 bilhão de transações com um total de R$ 659,7 bilhões movimentados. Tanto o Ministério da Fazenda como o BC consideram essa redução sazonal e dentro dos parâmetros esperados para o início do ano.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou que essa queda na movimentação é sazonal e que o BC está monitorando de perto a situação. Além disso, o governo anunciou o cancelamento de uma instrução normativa que modernizava a fiscalização das movimentações financeiras, devido à disseminação de fake news relacionadas ao Pix. Uma medida provisória será editada para equiparar o Pix ao dinheiro em papel, garantindo o sigilo bancário, a não tributação e a gratuidade da ferramenta para pessoas físicas.