O perito criminal Clisney Omena destacou a importância desse procedimento, ressaltando que o material genético coletado será inserido no banco de dados estadual e também compartilhado com a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), conectando Alagoas a outros estados e ao Distrito Federal. Segundo Omena, a coleta de DNA é obrigatória para presos condenados por crimes contra a vida, a liberdade sexual, crime sexual contra vulneráveis e crimes dolosos praticados com violência grave.
O procedimento, realizado de forma indolor através da coleta de células da mucosa bucal, é fundamental para determinar com precisão a autoria de crimes, conforme ressaltou o perito criminal. Essa prática, realizada em parceria com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), já resultou na inclusão de mais de 1,6 mil perfis genéticos no banco de dados desde seu início.
Além disso, a coleta de DNA dos detentos tem sido crucial para a elucidação de crimes, permitindo a comparação dos perfis genéticos com vestígios encontrados em cenas de crimes. A ação de coleta contou com a participação dos prestadores de serviço da Polícia Científica, Ana Aparecida e José Cabral, e faz parte de um calendário anual montado em parceria com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
Portanto, a iniciativa da Polícia Científica de Alagoas em realizar a primeira coleta de DNA de 2025 em presídios reforça a importância da utilização dessa ferramenta para a investigação e resolução de crimes, contribuindo para a segurança e justiça no estado.