Gritzbach, que estava envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção criminosa, firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público, no qual revelou nomes de pessoas relacionadas ao PCC e também acusou policiais de práticas corruptas.
Após a prisão de Fernando Genauro da Silva, que é temporária e tem duração de 30 dias, o tenente foi conduzido à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado na capital paulista. Após a formalização da prisão, ele será encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes (PMRG).
A Corregedoria da Polícia Militar também deteve, na última quinta-feira (16), outros 15 policiais militares suspeitos de envolvimento no crime. Destes, 14 foram presos por realizarem a escolta ilegal da vítima, enquanto um dos policiais foi apontado como o autor dos tiros que resultaram na morte de Gritzbach. Além disso, no mesmo dia, o DHPP prendeu a namorada do suspeito apontado como o “olheiro” que contribuiu para a morte da vítima. A mulher também possui envolvimento com o tráfico de drogas.
Na sexta-feira (17), um homem de 22 anos foi preso sob suspeita de participação no homicídio. As investigações apontam que o suspeito tem ligação com o “olheiro” que está foragido. O homem havia sido preso em dezembro por policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), mas foi libertado em uma audiência de custódia.