Com essa nova prisão, o total de detidos relacionados ao caso chega a 26, sendo 17 PMs, cinco policiais civis e mais quatro indivíduos ligados ao homem apontado como olheiro do crime, que continua foragido. O caso está sendo investigado por uma Força-Tarefa composta pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelas corregedorias das polícias civil e militar.
Na semana passada, uma operação da Corregedoria já havia prendido o primeiro policial militar identificado como um dos autores dos disparos contra Gritzbach. Além disso, outros 14 PMs foram presos na mesma ação por suspeita de envolvimento com o crime organizado e por prestarem serviço de segurança ilegal ao delator. A namorada do homem apontado como olheiro do crime também foi presa pelo DHPP, em decorrência de um mandado obtido em uma investigação sobre tráfico de drogas.
A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa de São Paulo, delegada Ivalda Aleixo, revelou que as investigações estão avançadas para identificar o mandante do crime, apontando para membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach, acusado de lavagem de dinheiro e de ordenar a morte de integrantes do PCC, fez um acordo de delação com o Ministério Público em março de 2024, mencionando agentes públicos em seu depoimento. O MP encaminhou trechos da delação à Corregedoria da Polícia Civil, a qual o delator foi ouvido oito dias antes de ser assassinado. Os nomes dos presos ainda não foram divulgados.