Segundo as investigações, os sócios da empresa aproveitaram a tragédia para adquirir 800 toneladas de carne bovina que haviam sido submersas por vários dias em Porto Alegre. Apesar de alegarem que o produto seria destinado à fabricação de ração animal, as autoridades descobriram que a carne imprópria foi vendida para outras empresas, gerando um lucro de mais de 1.000%.
Os investigados podem ser responsabilizados pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com abrangência em todo o território nacional. A ação colocou em risco a saúde dos consumidores em todo o Brasil, conforme afirmou a Polícia Civil fluminense.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos de participar da quadrilha envolvida na comercialização da carne imprópria. Até o momento, o nome da empresa envolvida não foi divulgado pelas autoridades.
A investigação contou com o apoio da Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul, que colaborou para desvendar o esquema fraudulento. A ação da Polícia Civil visa coibir práticas ilegais que colocam em risco a saúde dos consumidores e garantir a segurança alimentar da população.