Operando desde outubro de 2010, a FPSO (Floating Production Storage and Offloading) tem uma capacidade de produção superior a 50 mil barris por dia. O aditivo ao contrato de afretamento e prestação de serviços da plataforma foi acordado entre a Petrobras e as empresas Tupi Pilot MV 22 B.V. e Modec Serviços de Petróleo do Brasil Ltda, estendendo o prazo de utilização da FPSO até 2030.
Essa extensão contratual permitirá ajustes para aumentar a confiabilidade e a eficiência da produção, manter a integridade da plataforma, garantir a segurança das operações e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A Petrobras ressaltou que essa decisão é parte do Plano de Negócios 2025-2029 e demonstra o compromisso da empresa e de seus parceiros com a continuidade e expansão das operações no campo de Tupi.
A entrada em operação da plataforma Cidade de Angra dos Reis é considerada um marco na produção de petróleo do pré-sal no Brasil. Os reservatórios de pré-sal são perfurados a uma profundidade de 5 mil a 7 mil quilômetros, representando uma significativa fonte de produção de petróleo no país.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o pré-sal tornou-se o principal produto de exportação do Brasil em 2024, com a produção de 36,9 milhões de barris de petróleo por dia, sendo 71,5% dessa produção originária do pré-sal.
Além da Bacia de Santos, há também produção de petróleo na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. O consórcio que opera em Tupi é composto pela Petrobras, Shell, Petrogal e a Pré-Sal Petróleo, representando o governo brasileiro.
