Esses números estão acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em 2024, a inflação oficial do país fechou em 4,83%, ultrapassando o limite máximo da meta. O grupo de alimentos e bebidas foi o principal responsável por pressionar os índices de inflação ao longo do ano.
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que foi definida em 12,25% ao ano. A instituição afirmou que pretende elevar a Selic em um ponto percentual nas próximas duas reuniões, com a expectativa de alcançar 13,25% ao ano. Essas decisões de aumentar os juros têm o objetivo de conter a demanda aquecida e controlar os índices de inflação.
Além disso, as projeções para o crescimento da economia brasileira em 2025 apontam para uma expansão de 2,06%, enquanto para os anos seguintes espera-se um crescimento mais moderado. No que diz respeito à cotação do dólar, a previsão é que a moeda americana termine o ano de 2025 cotada a R$ 6.
Diante desses cenários, os investidores e analistas do mercado financeiro estão atentos às decisões do Banco Central, às projeções de inflação e ao crescimento econômico do país, buscando se preparar e adaptar suas estratégias de investimento para lidar com as possíveis variações e impactos desses indicadores no mercado.