No total, foram realizadas 1.035 ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, um número significativo que demonstra o empenho do governo em combater esse tipo de prática. Segundo o ministério, a atuação dos auditores fiscais do trabalho possibilitou o resgate de 5.741 trabalhadores ao longo do ano passado.
As áreas de construção de edifícios, cultivo de café, cultivo de cebola, serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita e horticultura foram as que apresentaram maior número de trabalhadores resgatados. Além disso, houve um aumento significativo no resgate de trabalhadores em áreas urbanas, que representaram cerca de 30% do total resgatado em 2024.
No âmbito do trabalho doméstico, foram realizadas 22 ações fiscais específicas, resultando no resgate de 19 trabalhadores que estavam em situação degradante. Os estados com maior número de ações fiscais foram São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
O Grupo Especial de Fiscalização Móvel, que conta com a participação da Inspeção do Trabalho, coordenou as ações de combate ao trabalho análogo à escravidão, em conjunto com outras instituições como o Ministério Público de Trabalho e a Defensoria Pública da União.
Os trabalhadores resgatados têm direito ao Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado, que busca oferecer condições básicas para que possam recomeçar suas vidas. O trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego tem sido reconhecido internacionalmente como modelo de boa prática para a erradicação do trabalho escravo.