De acordo com Do Lago, a força-tarefa seguirá o mesmo modelo já utilizado pela presidência brasileira no G20, onde diferentes áreas temáticas contaram com forças-tarefas correspondentes ao longo do ano passado. Para o diplomata, a cooperação entre diversos ministérios é crucial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e integrar o clima nas discussões sobre desenvolvimento econômico e social.
Em relação ao financiamento das ações climáticas, o presidente da COP30 destacou que a prioridade não é criar novos fundos, mas sim fortalecer os recursos já existentes e desburocratizar o sistema para acelerar a liberação desses recursos. Do Lago criticou a demora na análise e aprovação de projetos e defendeu uma postura proativa e inovadora por parte dos fundos.
Sobre a realização da COP30 em Belém, prevista para novembro, o embaixador afirmou que a cidade está passando por uma série de melhorias para receber os participantes. A responsabilidade pelas obras e hospedagem está a cargo da Casa Civil, mas Do Lago mencionou que uma comitiva do BNDES visitou as obras financiadas pela instituição em Belém e que o progresso impressionou a equipe das Nações Unidas.
Em suma, as preparações para a COP30 estão em pleno andamento, com foco na montagem da força-tarefa, no fortalecimento dos recursos para ações climáticas e nas obras de melhoria em Belém para receber o evento. O embaixador se mostrou otimista com os avanços e ressaltou a importância da urgência e da eficiência nesse momento crucial para o enfrentamento das mudanças climáticas.