Segundo as investigações da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas, o suspeito participou de um atentado à agência da Caixa Econômica Federal na Praça do Cocotá, localizada na Ilha do Governador, zona norte, em maio de 2023. O homem trabalhava como auxiliar de rampa no Aeroporto do Galeão e era encarregado de manusear as bagagens dos aviões.
Residente na Ilha do Governador, o indivíduo teria saído do Morro do Barbante, monitorado a área e repassado informações sobre a presença de policiais e viaturas aos criminosos. Cinco especialistas em explosivos foram detidos em flagrante pela Polícia Civil por sua participação no atentado. Além do envolvimento no ataque à agência, o suspeito também é associado a uma facção criminosa local que exerce domínio territorial por meio da violência armada.
De acordo com a PF, o grupo rival praticou pelo menos nove atentados contra agências da Caixa Econômica Federal entre 2022 e 2023, utilizando a modalidade conhecida como “Novo Cangaço”. Para realizar tais ações, a quadrilha contava com técnicos em explosivos, seguranças, vigilantes e financiadores. Desde o ano passado, esse é o quarto integrante do grupo capturado pelas autoridades.
O “Novo Cangaço” se caracteriza pelo uso de armamento pesado, explosivos, disparos contra policiais e transeuntes, sequestro de reféns, interrupção dos serviços de energia elétrica e até o uso de pregos para furar pneus de viaturas policiais durante a fuga.
A ação da Polícia Federal resultou na captura de mais um membro perigoso dessa organização criminosa, reforçando o compromisso das autoridades em combater o crime organizado na região metropolitana do Rio de Janeiro. As investigações continuam para identificar e prender outros envolvidos nesses atentados a instituições financeiras.