Em comunicado oficial, o Flamengo expressou sua compaixão e reconhecimento da dor insuperável da perda de um ente querido. A diretoria do clube destacou que encerrar o litígio e fornecer compensação financeira à família era uma prioridade da administração atual. O valor da indenização foi mantido em sigilo de acordo com a cláusula de confidencialidade do acordo.
No ano anterior, a Justiça determinou que o clube pagasse R$ 2,82 milhões por danos morais aos pais de Christian, além de R$ 120 mil para o irmão e uma pensão mensal de R$ 7 mil. Esta pensão era destinada a ser paga voluntariamente até 2048 ou até o falecimento dos pais do jogador.
O incêndio no Ninho do Urubu, que resultou na morte de dez adolescentes e ferimentos em três, ocorreu em 7 de fevereiro de 2019. O local não possuía alvará para funcionar como alojamento, de acordo com informações da prefeitura. Peritos apontaram que o início das chamas se deu em um aparelho de ar condicionado e a rápida propagação do fogo foi facilitada pelo material inflamável dos contêineres.
A tragédia abalou não só o Flamengo, mas todo o cenário esportivo brasileiro. Dezesseis atletas conseguiram escapar, mas a perda desses jovens talentos deixou uma marca permanente. Athila Paixão, Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique da Silva, Rykelmo de Souza Vianna, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaías foram os nomes das vítimas que não resistiram ao incêndio.
É crucial que medidas de segurança rigorosas sejam adotadas para evitar que tragédias como essa se repitam, garantindo a integridade e o bem-estar dos jovens atletas em todo o país.