De acordo com a Sesau, a leptospirose é uma infecção causada pela bactéria Leptospira, que pode ser adquirida através do contato direto ou indireto com a urina de animais contaminados, principalmente ratos. Em casos mais graves, a doença pode levar à insuficiência renal e hemorragia pulmonar, aumentando o risco de óbito.
Os sintomas da leptospirose incluem febre alta, dor muscular intensa, dor de cabeça, calafrios, náuseas e vômitos. Por isso, é fundamental que as pessoas que tiveram contato com águas de locais alagados fiquem atentas a qualquer sinal da doença e busquem atendimento médico imediatamente.
Para prevenir a leptospirose, a Sesau recomenda evitar o contato com águas de enchentes, alagamentos e inundações sempre que possível. Caso a exposição seja necessária, é aconselhável utilizar botas e luvas de borracha, além de manter os ambientes limpos e evitar o acesso de roedores às residências.
Em 2023, Alagoas registrou 56 casos confirmados de leptospirose, enquanto no ano seguinte foram registrados 40 casos. No entanto, no mês de janeiro deste ano, não houve nenhum caso da doença notificado no Estado. A Sesau ressalta que a leptospirose é endêmica no Brasil e pode se tornar epidêmica em períodos chuvosos, principalmente em áreas com infraestrutura precária e alta infestação de roedores.
Diante disso, a Sesau faz um apelo aos municípios atingidos por inundações para que estejam alerta e disseminem informações sobre vigilância, prevenção e controle da leptospirose para profissionais de saúde e a população em geral, a fim de evitar surtos da doença e garantir a saúde da comunidade.
