Em um cenário de guerra comercial promovida pelo presidente norte-americano Donald Trump, que vem ameaçando impor tarifas a diversos países, incluindo parceiros próximos como México e Canadá, o Brasil vive uma situação de déficit comercial. Mesmo sem ter sido diretamente taxado pelos Estados Unidos até o momento, o país pode sofrer consequências dessa disputa de tarifas.
Lula destacou que a Organização Mundial do Comércio (OMC) permite a taxação de até 35% para produtos importados, e ressaltou a importância de os Estados Unidos reduzirem suas taxas, em contrapartida à possibilidade de um aumento por parte dos americanos. O ex-presidente defendeu a utilização da reciprocidade de forma democrática, visando restabelecer a harmonia entre os países.
Além disso, Lula abordou a postura do presidente Trump, destacando a importância de não se preocupar com as “bravatas” do mandatário norte-americano. O ex-presidente alertou que é necessário selecionar os assuntos sérios a serem discutidos e ressaltou que Trump não poderá viver baseado em bravatas indefinidamente.
Outro ponto abordado por Lula foi a questão das deportações de brasileiros dos Estados Unidos para o Brasil. O presidente garantiu que o governo estará preparado para recepcionar esses cidadãos, oferecendo assistência médica e tratando-os com respeito e dignidade. Lula enfatizou que o Brasil trata a situação como repatriação, não como deportação, buscando acolher aqueles que buscam uma vida melhor no exterior.
Em meio a um cenário de tensões comerciais e questões migratórias, Lula reiterou a importância de o Brasil manter sua postura firme e de respeito nas relações internacionais, buscando sempre a paz e a serenidade entre as nações.