Para Lula, a falta de planejamento é um problema comum em diversas partes do país e resulta em prédios históricos abandonados. Em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, o presidente expressou sua preocupação com a situação e afirmou ter instruído autoridades federais, como a ministra da Cultura Margareth Menezes e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a se deslocarem para a Bahia a fim de avaliarem a situação de outros prédios tombados.
O presidente destacou a importância de se prever um orçamento para a manutenção dos patrimônios tombados, lembrando das dificuldades enfrentadas na reconstrução da Praça dos Três Poderes em Brasília após um incidente. Ele enfatizou a necessidade de responsabilidade por parte dos órgãos responsáveis pelo tombamento, cobrando um planejamento financeiro adequado para a conservação dos prédios históricos.
Lula criticou a falta de previsões orçamentárias em diversos estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, e cobrou mais responsabilidade daqueles que propõem o tombamento de prédios históricos. Para ele, é fundamental que a conservação da história e da cultura seja priorizada, com a destinação de recursos financeiros suficientes para a manutenção desses patrimônios.
A tragédia envolvendo a igreja de São Francisco de Assis serviu como um alerta para a importância de se repensar a forma como os patrimônios históricos são preservados no Brasil, evidenciando a necessidade de um planejamento orçamentário adequado para garantir a segurança e a conservação desses prédios emblemáticos.