De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o saldo dessa tempestade já contabiliza seis vítimas fatais. Entre elas, uma mãe e sua filha que morreram em um deslizamento de barreira no Córrego da Bica, situado na zona norte da cidade. O cenário de tragédia é agravado pelo volume de chuvas que superou as expectativas para o mês de fevereiro, levando o Centro de Operações (COP) a declarar o alerta máximo na região.
Em virtude das condições climáticas adversas, diversas avenidas e ruas precisaram ser interditadas, impactando a mobilidade urbana e a rotina dos moradores. A prefeitura emitiu comunicados orientando a população a permanecer em locais seguros e evitar sair de casa, além de suspender atividades não essenciais, como aulas, turismo e lazer.
Em meio aos transtornos em Recife, outras cidades da região nordeste também sofrem com a intensidade das chuvas. Maceió e João Pessoa registraram índices pluviométricos superiores à média esperada para todo o mês de fevereiro. Em Alagoas, a Defesa Civil de Maceió precisou lidar com o desabamento de casas, deixando trinta pessoas desabrigadas ou desalojadas na capital.
Diante desse cenário de caos e tragédia, as autoridades locais se encontram em estado de alerta, buscando prestar todo o suporte necessário às vítimas e mobilizando esforços para minimizar os impactos das chuvas na região. A solidariedade e a união comunitária se fazem ainda mais imprescindíveis em momentos como esse, em que a natureza se mostra implacável diante da vulnerabilidade humana.