ALAGOAS – Rede Estadual de Alagoas reduz ultraprocessados na merenda escolar para 10% e ultrapassa meta federal com investimento em qualidade.

Na última terça-feira, durante o Encontro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em Brasília, o presidente Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, divulgaram a redução de ultraprocessados na merenda escolar da Rede Estadual de Alagoas. A meta estipulada pelo Governo Federal era de diminuir o uso desses alimentos para 15% em 2025 e para 10% em 2026. No entanto, o estado de Alagoas conseguiu ultrapassar essa expectativa, alcançando um percentual entre 10% e 1,8% ainda este ano, dependendo do nível de ensino.

Essa medida tem como objetivo proporcionar uma alimentação mais saudável aos estudantes, prevenindo problemas de saúde como obesidade, diabetes e doenças cardíacas. Em uma escola de tempo parcial da rede estadual, por exemplo, de 50 alimentos no total, apenas 5 serão ultraprocessados, representando 10% do cardápio. Nas escolas de ensino integral e creches, os percentuais serão ainda menores, com 8,7% e 1,8%, respectivamente.

Além disso, houve um aumento significativo no repasse de verbas para o programa Mais Merenda, totalizando R$ 70 milhões investidos em alimentação de qualidade para os estudantes da Rede Estadual. A superintendente de Alimentação Escolar da Seduc, Raquel Ferreira, destacou a importância desse investimento para garantir uma alimentação saudável e de qualidade aos alunos.

O Governo de Alagoas tem se empenhado em promover a compra de alimentos frescos e locais por meio da Chamada Pública da Agricultura Familiar. Pequenos produtores rurais e cooperativas tiveram prazo para enviar propostas visando a aquisição de gêneros alimentícios produzidos por eles para o ano letivo de 2025. Essas ações visam melhorar a qualidade da alimentação escolar e valorizar a produção local. A redução dos ultraprocessados na merenda escolar da Rede Estadual é resultado de esforços contínuos e de ações em prol da saúde e bem-estar dos estudantes.

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