A operação contou não apenas com a presença das Sefaz-AL e Sefaz-SP, mas também com a participação do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), por meio de seus grupos especializados no combate à sonegação fiscal e às organizações criminosas, respectivamente.
Os auditores fiscais envolvidos na operação Argus investigaram uma organização criminosa responsável por emitir mais de 3.300 notas fiscais ideologicamente falsas, totalizando um montante fraudulento superior a R$150 milhões. A ação resultou na investigação de 30 pessoas físicas e 42 jurídicas em diversas unidades federativas do Brasil.
A abordagem multidisciplinar adotada nas investigações da operação Argus contou com a análise minuciosa de documentos fiscais, cruzamento de dados e identificação de redes de empresas que atuavam em conluio para fraudar o sistema tributário. A ação contou com a participação de 120 agentes públicos, incluindo auditores fiscais, delegados das Polícias Civis, procuradores de estado, policiais civis e militares, promotores de Justiça, entre outros.
O secretário especial da Receita Estadual de Alagoas, Francisco Suruagy, ressaltou a importância da operação Argus não apenas para combater a sonegação fiscal, mas também para preservar a integridade do mercado e assegurar a correta destinação dos recursos públicos. A força-tarefa visa não somente a responsabilização criminal dos envolvidos, mas também a promoção de um ambiente de negócios justo e equitativo para todas as empresas do setor.