Alckmin, em uma coletiva de imprensa, argumentou que o Brasil não representa uma ameaça comercial para os EUA, destacando que a balança comercial entre os dois países é equilibrada. Ele ressaltou que o Brasil exporta cerca de US$ 40 bilhões e importa a mesma quantia, tornando a situação comercial entre as nações bastante estável.
O vice-presidente também mencionou que, ao considerar os serviços, os Estados Unidos possuem um superávit de US$ 7,4 bilhões com o Brasil, sendo o sétimo maior superávit da balança comercial americana. Alckmin ainda pontuou que a reciprocidade no comércio é um elemento fundamental, destacando a importância de vender onde se é competitivo e comprar onde não se é.
Além disso, Alckmin defendeu o etanol brasileiro, enfatizando seus benefícios ambientais em comparação com outras fontes de energia. Ele ressaltou a importância do diálogo e do entendimento mútuo na resolução de questões comerciais entre os países, sugerindo a adoção de cotas como uma possível solução, assim como o ocorrido com o aço em 2018.
Em relação aos produtos mais exportados e importados entre Brasil e EUA, Alckmin abordou os principais itens e destacou a possibilidade de aprofundar todos esses temas na busca por alternativas que beneficiem ambas as partes.
Portanto, as declarações de Geraldo Alckmin indicam uma postura de diálogo e cooperação na resolução de questões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, buscando estabelecer relações comerciais que sejam benéficas para ambos os lados.