Os números revelam um cenário positivo para o mercado de trabalho alagoano, com um aumento de 4,2% na população ocupada em relação ao ano anterior, totalizando 1,3 milhão de pessoas empregadas. Além disso, o rendimento médio dos trabalhadores alagoanos também teve um crescimento significativo, alcançando R$2.352,00, o terceiro maior da região Nordeste.
Os dados mostram que 372 mil trabalhadores alagoanos estão empregados com carteira assinada no setor privado, um aumento de 9,2% em comparação ao ano anterior. Já o número de empregados sem carteira assinada se manteve estável em 237 mil pessoas.
É importante ressaltar que Alagoas não está sozinho nessa conquista, já que outros treze estados também registraram as menores taxas de desemprego da série histórica da Pnad Contínua. Destaque para o estado do Mato Grosso, que teve a menor taxa de desemprego do país, com 2,6%.
Por outro lado, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia, Pernambuco e Distrito Federal. E no que diz respeito ao nível de ocupação, os estados com as menores taxas foram Maranhão, Acre e Ceará, enquanto Mato Grosso, Santa Catarina e Goiás apresentaram os maiores índices.
No Nordeste, a diferença entre a taxa de desemprego de homens (5,1%) e mulheres (7,6%) foi a maior do país, evidenciando a necessidade de políticas públicas voltadas para a empregabilidade feminina na região.
Em resumo, os dados da Pnad Contínua apontam para um cenário favorável no mercado de trabalho de Alagoas, com a menor taxa de desemprego da história e um aumento significativo no número de trabalhadores empregados. Espera-se que essa tendência positiva se mantenha e contribua para o crescimento econômico e social do estado.