A consulta pública permitiu que fazedores de cultura, representantes de entidades culturais e demais interessados expressassem suas opiniões sobre a destinação dos recursos. O objetivo da iniciativa foi garantir transparência e participação ativa da sociedade na definição das políticas culturais do estado, assegurando que os recursos sejam aplicados da melhor forma para atender às demandas do setor.
Dos participantes, 24,8% afirmaram terem sido contemplados em algum edital da PNAB em Alagoas, enquanto 42,5% responderam que ficaram na suplência, aguardando uma possível chamada adicional. Além disso, 11,2% relataram ter participado dos editais, mas não foram selecionados, e 21,5% informaram que não participaram de nenhuma seleção.
Quanto à melhor forma de utilizar os rendimentos e valores remanescentes da PNAB, 79,6% dos participantes indicaram a convocação dos suplentes dos editais já realizados como a opção preferida. Outros 10,7% sugeriram o lançamento de novos editais, e 9,7% apresentaram outras sugestões.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, ressaltou a importância do processo de escuta pública e a relevância dos resultados obtidos. Ela destacou o compromisso com a transparência e a participação ativa da classe artística, buscando garantir que os recursos da PNAB sejam utilizados de forma eficaz para promover mais oportunidades para os fazedores de cultura de Alagoas.
Com base nos resultados da consulta pública, a Secult irá divulgar nos próximos dias a definição sobre a utilização dos recursos remanescentes da PNAB 2024. A PNAB em Alagoas é realizada com recursos do Governo Federal, direcionados ao Governo de Alagoas, por meio da Secult, e com operacionalização do Instituto Magna Mater.
