O plano, intitulado “Punhal Verde Amarelo”, foi arquitetado de forma detalhada e apresentado ao então presidente, que teria consentido com as ações propostas. O alvo central do plano era neutralizar o Supremo Tribunal Federal, chegando a cogitar o uso de armas bélicas contra Alexandre de Moraes e o envenenamento de Lula da Silva.
Além de Bolsonaro, a denúncia da PGR inclui mais 33 pessoas, entre elas militares como Walter Braga Netto e Mauro Cid, ex-ministros do governo. Os acusados enfrentam crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Um dos planos encontrados em posse dos denunciados terminava com a frase “Lula não sobe a rampa”, evidenciando a gravidade das intenções por trás dessas ações. A concretização inicial do plano teria sido a Operação Copa 2022, que incluiu monitoramento dos alvos e planos para a execução dos assassinatos planejados.
Segundo as investigações, no dia 15 de dezembro de 2022, os operadores do plano estavam prestes a finalizar os preparativos, aguardando apenas a cooptação do Comando do Exército. O plano foi impresso no Palácio do Planalto pelo general Mário Fernandes, que foi posteriormente preso.
Diálogos e áudios obtidos pela Polícia Federal indicam que Bolsonaro estava ciente e acompanhava a evolução do plano, discutindo até mesmo a data ideal para sua execução. A denúncia da PGR reforça a gravidade das ações tramadas e a participação ativa da alta cúpula da organização criminosa.
Diante dessas revelações perturbadoras, a população brasileira aguarda por novos desdobramentos e por justiça diante de um plano tão profundo e extremo. A democracia e a segurança do país estão em xeque, e a investigação desses fatos é de extrema importância para a manutenção da ordem e dos valores democráticos do Brasil.