Embora boatos sobre um possível aumento na alíquota de contribuição previdenciária tenham circulado recentemente, o Ministério da Fazenda já os desmentiu. Mesmo assim, o otimismo dos microempresários não parece abalado, com a maioria confiante no bom desempenho de seus negócios.
A pesquisa revelou também que as regiões Norte e Centro-Oeste do país são as mais otimistas, com 47,8% dos consultados manifestando expectativas positivas. Enquanto isso, o Sudeste e o Sul apresentaram índices de otimismo um pouco mais baixos, com 37,6% e 35,4%, respectivamente.
No que diz respeito aos setores de atuação, os microempresários no ramo do comércio são os mais otimistas, com 53,4% acreditando em um bom desempenho para este ano. Já a indústria e o setor de serviços registraram índices ligeiramente menores, com 49,6% e 48,7%, respectivamente.
Em relação à localização geográfica, os MEIs nas regiões Centro-Oeste e Norte são os mais esperançosos em obter resultados positivos em seus negócios, com 56,9% manifestando otimismo. Na sequência, vêm os empreendedores do Nordeste, Sudeste e Sul, com índices de 53,3%, 48,5% e 47,9%, respectivamente.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou a importância dos pequenos negócios para a economia, ressaltando o papel desses empreendedores na geração de empregos e na movimentação da economia. Segundo Lima, a pesquisa reflete a confiança dos brasileiros no crescimento econômico.
A pesquisa também apontou que aproximadamente 15% dos microempreendedores acreditam que o resultado de 2025 será semelhante ao do ano passado, enquanto 13,8% estão pessimistas. O Brasil conta com cerca de 11 milhões de MEIs ativos, sendo o modelo de formalização mais popular entre os pequenos empreendedores do país.