BRASIL – Informalidade no trabalho cai para 38,3% no país, revela IBGE – Menor percentual desde 2017, apesar do aumento da taxa de desemprego.

No trimestre encerrado em janeiro deste ano, o percentual de trabalhadores informais no Brasil caiu para 38,3%, representando um total de 39,5 milhões de pessoas. Estes dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) nesta quinta-feira (27).

Comparando com o trimestre anterior, que encerrou em outubro de 2024, a taxa de informalidade diminuiu de 38,9% para 38,3%. A queda também foi observada em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2024, quando a taxa era de 39%.

O IBGE apontou que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado apresentou uma redução de 553 mil pessoas em relação ao trimestre anterior, totalizando 13,9 milhões de trabalhadores informais. Porém, na comparação anual, houve um aumento de 3,2%.

Já os empregados com carteira assinada no setor privado, excluindo os trabalhadores domésticos, permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior, mas cresceram 3,6% na comparação anual, totalizando 39,3 milhões de pessoas.

O pesquisador do IBGE, William Kratochwill, destacou que a queda dos trabalhadores informais foi maior do que a queda da população ocupada, ressaltando o aumento da desocupação nos empregos sem carteira.

No que se refere ao desemprego, a taxa atingiu 6,5% no trimestre, crescendo em relação ao trimestre anterior, por conta da troca de governos municipais que resultou em perda de postos de trabalho na administração pública.

Em relação às atividades, foi observado crescimento em setores como indústria geral, construção, comércio, informação e comunicação, entre outros. A população subutilizada manteve estabilidade na comparação trimestral, mas apresentou queda de 11% na comparação anual.

Por fim, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores atingiu R$ 3.343, o maior valor da série histórica, segundo o IBGE. A massa de rendimento real habitual também aumentou 6,2% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 339,5 bilhões.

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