Mesmo com essa estabilização, é importante ressaltar que, caso essa projeção se concretize, a inflação ficará bastante acima da meta estabelecida. Conforme o mais recente sistema de metas contínuas, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu como meta de inflação 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, o que implica um teto da meta de 4,5%.
Na última ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central informou que a inflação deve ultrapassar o teto da meta no primeiro ano do regime de metas contínuas.
Além disso, o boletim Focus manteve em 15% ao ano a expectativa para a Taxa Selic, os juros básicos da economia, para o final de 2025. Essa projeção se mantém inalterada há oito semanas. Já para 2026, as instituições financeiras preveem uma taxa de juros básicos de 12,5% ao ano.
No momento, a Selic está em 13,25% ao ano, com o Copom admitindo a intenção de aumentar os juros para 14,25% na reunião que está marcada para março.
No que diz respeito ao desempenho econômico deste ano, os analistas do mercado continuam projetando um crescimento de 2,01% para o Produto Interno Bruto (PIB). Para os próximos anos, as projeções indicam um crescimento de 1,7% em 2026 e de 2% tanto em 2027 quanto em 2028. A economia brasileira continua sendo monitorada de perto pelos especialistas, que acompanham de perto os indicadores e projeções para os próximos anos.