Apesar de ter feito a delação, Mauro Cid também foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR), o que é uma prática comum nesses casos. No entanto, o militar poderá se beneficiar dos termos do acordo e evitar uma punição severa se cumprir com o combinado.
A defesa de Mauro Cid enviou uma manifestação ao STF, na qual pediu a manutenção do acordo de delação e ressaltou que o tenente-coronel não pode ser acusado de crimes, já que estava apenas cumprindo suas funções como ajudante de ordens.
Os advogados de Cid também garantiram que ele não foi coagido a assinar a delação e que todas as etapas do processo foram acompanhadas por profissionais. A defesa afirmou que jamais aceitaria qualquer forma de coerção ou indução na obtenção das informações por parte do tenente-coronel.
O prazo para entrega das defesas da maioria dos denunciados terminou no mesmo dia, com exceção do general Braga Netto e do almirante Almir Garnier, que têm até o dia seguinte (7) para se manifestarem sobre as acusações. Após a entrega de todas as defesas, o STF marcará o julgamento da denúncia.