Os advogados da empresa renunciaram ao mandato e não foram indicados novos representantes, o que levou à suspensão. A votação virtual começou em 7 de março e foi encerrada recentemente, com os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux também votando a favor da manutenção da suspensão, juntamente com o relator, Alexandre de Moraes.
Essa decisão está relacionada ao mesmo processo que resultou na determinação de prisão e extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de disseminar ataques aos ministros do STF e que atualmente reside nos Estados Unidos. De acordo com Moraes, mesmo com a suspensão dos perfis nas redes sociais, Allan continuou criando novas páginas para perpetuar a prática de crimes.
O ministro também afirmou que o Rumble tem sido utilizado para divulgar discursos de ódio, atentados à democracia e incitação ao desrespeito ao Poder Judiciário nacional. O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, declarou em uma rede social que não pretende cumprir as determinações legais do STF.
Diante desses acontecimentos, a decisão do STF de manter a suspensão da rede social Rumble no Brasil reflete a importância do cumprimento da legislação e do respeito às instituições democráticas do país. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa decisão e seus impactos na liberdade de expressão e no combate aos discursos de ódio nas redes sociais.