Essa variação nos preços dos produtos da cesta básica pode ser atribuída a diversos fatores, como problemas climáticos, questões sazonais, oferta e demanda, preços das commodities, variações cambiais, entre outros, de acordo com o levantamento realizado.
Em fevereiro, os produtos que mais tiveram aumento de preço foram ovos brancos, que subiram 17,43%, seguidos pelo extrato de tomate, que teve uma elevação de 13,24%, e pelo pó de café, com uma variação de 10,02%. A pesquisa aponta que a alta nos preços dos ovos se deve à baixa disponibilidade no mercado interno e à demanda aquecida, enquanto a elevação nos preços do extrato de tomate é reflexo da menor oferta nas regiões produtoras.
O preço médio do quilo do alho também teve um aumento de 1,95% de janeiro para fevereiro, atribuído à valorização do dólar e aos custos logísticos decorrentes da dependência do país de importações. Já a margarina de 250g teve uma elevação de 6,01%, devido ao valor da soja, insumo essencial do produto.
Por outro lado, a cebola registrou uma queda de 6,25% no preço médio do quilo, enquanto o óleo de soja e a farinha de trigo tiveram reduções de 2,98% e 2,45% respectivamente. O arroz também apresentou uma retração de 1,16% devido à proximidade da entrada da nova safra.
Em resumo, a análise mensal da cesta básica do paulistano reflete as oscilações nos preços dos alimentos, demonstrando a influência de diversos fatores econômicos e climáticos na composição do custo dos produtos essenciais para a população.