De acordo com informações divulgadas pelo banco, a Região Sudeste foi a que mais recebeu recursos, com aprovação de R$ 4,1 bilhões, seguida pela Região Centro-Oeste, com R$ 2 bilhões. O Nordeste teve aprovados R$ 1,8 bilhão, o Sul R$ 1,6 bilhão, e o Norte R$ 460 milhões. É importante ressaltar que houve um aumento significativo de recursos em comparação com anos anteriores, sendo que o volume de 2024 foi quase dez vezes superior ao de 2022.
No Nordeste, em particular, o Fundo Clima será utilizado para financiar a expansão de projetos de fontes renováveis de energia, como energia eólica e solar, contribuindo para a geração de mais 450 megawatts (MW) ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância do Fundo Clima para fortalecer a economia verde e a sustentabilidade ambiental em um momento de crescimento do negacionismo climático.
Além disso, a subsidiária da Petrobras, Transpetro, também divulgou uma importante ação realizada durante a estiagem ocorrida no ano passado na Região Norte. A empresa forneceu 16,6 mil toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP) durante a seca, que foi a mais severa dos últimos 74 anos na região. Esse abastecimento de GLP foi fundamental para atender às demandas domésticas e para a geração de energia para a indústria e lavoura.
Essas iniciativas demonstram a importância de investimentos e ações estratégicas para lidar com os desafios das mudanças climáticas e promover a transição para uma economia mais sustentável e resiliente. O Fundo Clima e a atuação da Transpetro representam exemplos concretos de como é possível contribuir para a mitigação dos impactos ambientais e a adaptação a um cenário de mudanças climáticas cada vez mais evidentes.