O CSA “recebe” o Flamengo, nesta quarta-feira (12/06) às 21h30, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Em meados de maio, o presidente do clube alagoano, Rafael Tenório, justificou a venda do mando de campo no equilíbrio das finanças e contratações. Realmente, não dá para comparar o “negócio” de cerca de R$ 1,2 milhão com a renda que seria arrecadada com a partida sendo disputada no Trapichão, onda a capacidade máxima é de 15 mil pessoas atualmente. A renda do jogo com o Palmeiras, por exemplo, foi de R$ 433 mil.
No contexto de reforços, a contratação do meia argentino Jonathan Gómez, por empréstimo junto ao São Paulo só foi possível graças a isso, segundo a diretoria.
O problema é que a diretoria azulina esquece do seu torcedor, esquece dos flamenguistas que moram em Maceió e Alagoas, muitos deles também torcedores do CSA. Isso acontece muito por aqui, e em todo Norte e Nordeste, inclusive por culpa de diretorias anteriores dos maiores clubes do estado.
Esportivamente, levar o jogo para Brasília é quase entregar de bandeja os três pontos para o milionário Flamengo, porque além do elenco muito mais qualificado, deve contar com 60 mil pessoas incentivando. Para um time que não conseguiu ganhar do Botafogo no Rei Pelé, imagina do Rubro-negro no Mané Garrincha. Pode acontecer, mas seria daquelas zebras incríveis do futebol. O torcedor azulino que me perdoe.
Dentro das quatro linhas, o fator casa vale muito. Quem acompanha futebol de verdade sabe disso. Será que não existem outros interesses por trás? E não estou falando das costumeiras comissões pagas a interlocutores do negócio, mas sim de lobby político. Afinal, a política está ligada a quase tudo em Maceió, o futebol, infelizmente, não é diferente!
Sorte ao Azulão, estou na torcida!
Na minha opinião time pequeno tem mais é que vender o mando de jogo mesmo, pois nos jogos em seu próprio estádio a arrecadação seria menor e perderia do mesmo jeito.