O diretor-presidente do Instituto Arnon de Mello (IAM), Luiz Pereira Duarte de Amorim, está sendo investigado pela Polícia Federal por supostamente participar de esquema milionário que desviou recursos obtidos para patrocínio cultural através da Petrobras e Caixa. Foram cerca de R$ 2,55 milhões.
Segundo a PF, Amorim teria operacionalizado as transferências a pessoas físicas e empresas ligadas ao senador alagoano Fernando Collor (Pros). Em depoimento, o “Testa de Ferro” de Collor chegou a garantir ter documentos que comprovam a legalidade das transações. Mas, segundo os investigadores, ele não os entregou.
A Procuradoria Geral da República (PGR) alega que Collor e Amorim integram um grupo voltado ao desvio de recursos públicos e a lavagem de dinheiro na BR Distribuidora.
À Folha de São Paulo, Collor, Amorim e o Instituto Arnon de Mello, do grupo da TV Gazeta de Alagoas, disseram que as transferências são correspondentes ao reembolso pelos gastos que tiveram com os projetos culturais.