‘Cortejo Literário’ vai fechar ruas históricas durante 8ª Flimar

O sentimento de pertencer a um lugar traz orgulho. Há algo de bonito e reconfortante em fincar raízes e reconhecê-las. Na 8ª edição da Festa Literária de Marechal Deodoro (Flimar), o chamado “Cortejo Literário” surgiu como uma forma de promover o diálogo entre a população em meio aos casarios históricos. Ao ar livre.

Durante os dias 23 e 25 de novembro, as ruas Tavares Bastos e Marechal Deodoro vão receber grupos artísticos sempre ao fim de tarde, a partir das 18h. A ideia é inspirada no que os Seresteiros da Pintanguinha fizeram em edições passadas da festa literária: desfilar pelas ruas históricas em apresentações mais próximas do público. Tete a tete, olho no olho. Cantando junto.

A Noite dos Tambores dá início aos cortejos no dia 23 com um grupo de maracatu do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). A segunda noite é das bandas de pífano do município. No último dia, os grupos de chorinho é que participam.

Concentrar os músicos e preencher as ruas de música. Segundo o curador da 8ª Flimar, secretário de Comunicação Lininho Novais, a expectativa é de que turistas e deodorenses se sintam partícipes desse processo. “Por mais de 500 metros esses músicos e artistas vão contar versos, recitar poesias e homenagear as pessoas que encontrarem pelo caminho. Interagir mesmo. Será um momento de agitação cultural.”

Após a passagem das bandas e grupos o trecho entre as duas ruas será fechado. “Será tão intenso que vamos dar a chance para que os diálogos continuem efervescendo”, conclui.

PROGRAMAÇÃO

Todas as atividades da Flimar foram divididas em seis palcos pela Prefeitura de Marechal Deodoro. No auditório Tavares Bastos acontecerão as mesas-redondas, no Café Literários os bate-papos com personalidades e na Tenda Flimarzinha a programação voltada ao público infantil. Os shows musicais ficaram no Palco Nelson da Rabeca e no Palco 360 Graus. O Cortejo Literário é o sexto palco, voltado para a integração do público com as próprias origens.

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