Vieira destaca que a tragédia atingiu principalmente a população negra e de baixa renda, denunciando o racismo ambiental que permeia a deficiência na aplicação de políticas públicas. De acordo com ele, é preciso garantir acesso ao saneamento básico e realizar obras para o escoamento efetivo da água, especialmente em regiões mais pobres. Além disso, ele critica a falta de vontade política para implementar medidas efetivas.
O coordenador de Justiça Climática do Greenpeace Brasil, Igor Travassos, também criticou a atuação dos governos, afirmando que mais uma vez cenas de destruição se repetem no Rio de Janeiro. Ele ressaltou que as vítimas são, na maioria, pessoas negras e periféricas, denunciando o despreparo dos governos no enfrentamento à emergência climática.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que o governo federal e os poderes locais estão agindo em conjunto para reduzir danos. Ela também destacou que a tragédia evidencia o racismo ambiental, ressaltando a vulnerabilidade das áreas atingidas, onde a maioria da população é composta por pessoas negras.
Franco também informou que o ministério tem agido para que esse tipo de tragédia não volte a acontecer, buscando apoio para as famílias atingidas. Além disso, convocou a população a ajudar os atingidos pela tragédia.
As fortes chuvas que caíram no estado do Rio de Janeiro causaram inundações e deslizamentos de terra em vários municípios, deixando muitas pessoas desabrigadas e perdendo todos os seus pertences. É importante que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer, principalmente em regiões mais pobres e vulneráveis.