Segundo o médico, é fundamental que os adultos estejam atentos para evitar que essas substâncias estejam ao alcance de crianças, que são mais suscetíveis a acidentes desse tipo por sua curiosidade e falta de discernimento sobre o que é perigoso. Além disso, ele alertou para a importância de tomar cuidado com familiares em tratamento psiquiátrico, pois eles também estão mais propensos a serem vítimas de intoxicação exógena, seja de forma acidental, tentativa de suicídio ou homicídio.
A prevenção foi destacada como uma medida essencial para evitar a intoxicação. Igor Menegassi enfatizou que a vigilância e a prevenção devem ser priorizadas, especialmente em casos de crianças e pessoas em tratamento psiquiátrico. Ele também ressaltou que, em caso de intoxicação exógena, o atendimento médico rápido é crucial para reverter o quadro e reduzir os riscos de sequelas ou óbito.
No ano de 2023, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HGE registrou 157 internações por intoxicação exógena, sendo que em 2022 esse número foi de 191 casos. A paciente Eliane dos Santos, de 41 anos, foi um desses casos. Ela foi internada após consumir vários medicamentos e, graças ao atendimento rápido e eficiente, conseguiu se recuperar e receber alta médica.
Diante desse cenário, é fundamental conscientizar a população sobre os riscos da intoxicação exógena e a importância da prevenção e do cuidado com substâncias tóxicas no ambiente. A orientação do médico Igor Menegassi e os relatos de casos reais como o de Eliane dos Santos servem como alerta para a gravidade desse problema de saúde pública.