O impacto financeiro para os bombeiros é significativo, chegando a quase meio salário mínimo de corte nos rendimentos mensais. Muitos deles utilizam esse dinheiro para pagar contas essenciais, como água, luz e cartão de crédito. A falta de aviso prévio sobre a redução nos pagamentos das horas extras causou indignação e questionamentos entre os profissionais, que agora precisam lidar com a incerteza de quando receberão os valores devidos.
Além disso, a denúncia aponta que, nos últimos dois meses, o Corpo de Bombeiros tem excedido o limite de gastos destinados às horas extras, resultando no corte dessas horas para alguns militares. Os valores referentes ao serviço extraordinário não foram repassados pela Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag) de forma suficiente para cobrir todos os profissionais envolvidos. A falta de transparência e explicação por parte das autoridades competentes tem gerado insatisfação e preocupação entre os bombeiros afetados.
Até o momento, tanto o Corpo de Bombeiros quanto a Seplag não se manifestaram publicamente sobre o caso, deixando os profissionais em uma situação delicada e sem previsão de resolução. A falta de diálogo e respeito com esses profissionais que arriscam suas vidas diariamente para proteger a população é alarmante e merece atenção por parte das autoridades responsáveis. Os bombeiros aguardam ansiosamente por uma posição oficial e pela regularização dos pagamentos pendentes para garantir a continuidade de seus serviços essenciais à comunidade alagoana.