Os estados mais afetados pela febre Oropouche são o Amazonas, com 2.462 casos, seguido por Roraima, que registrou 590 casos. Além disso, o Acre, o Pará e o Tocantins também apresentaram um número considerável de casos da doença. As faixas etárias mais atingidas foram as pessoas entre 30 e 39 anos, seguidas pelas faixas etárias de 20 a 29 anos e de 40 a 49 anos.
A investigação do Ministério da Saúde também está direcionada para a Região Nordeste, onde há relatos de pelo menos um caso suspeito da doença. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, afirmou que a pasta está em contato com o município para verificar a veracidade desses casos.
A febre Oropouche é transmitida por mosquitos, principalmente pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruins. Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue e incluem febre súbita, dor de cabeça intensa, dor nas costas e nas articulações, com duração de dois a sete dias.
Uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao Acre em fevereiro para investigar casos inicialmente diagnosticados como dengue, mas que poderiam ser de febre Oropouche. O estado já havia declarado emergência em saúde pública devido ao aumento de casos de dengue no início do ano.
O Ministério da Saúde ressalta a importância da população manter-se informada sobre os sintomas da febre Oropouche e tomar as medidas preventivas necessárias para evitar a proliferação da doença. A pasta permanece em alerta e acompanhando de perto a evolução do cenário epidemiológico no país.
