Durante o evento, que contou com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron, Haddad comparou um possível acordo entre Mercosul e União Europeia com a aprovação da reforma tributária no Brasil. Ele ressaltou que assim como a reforma tributária demorou 40 anos para ser aprovada e trouxe benefícios ao país, também é possível alcançar um acordo satisfatório entre as duas regiões.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Antonio Ricardo Alvarez Alban, também defendeu um avanço no acordo entre o Mercosul e a União Europeia, destacando os benefícios que a integração das duas regiões traria.
Além disso, Haddad abordou o cenário econômico brasileiro, destacando a inflação dentro da meta e o crescimento do emprego. Ele mencionou os resultados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que indicaram a criação de 306 mil novos postos de trabalho no Brasil no mês passado.
Quanto ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), Haddad apontou que as estimativas do governo indicam um crescimento de 2,2%, porém ele acredita que esse número será revisado para um patamar superior a 2,5%. Ele destacou as políticas econômicas implementadas pelo governo para impulsionar o crescimento do país.
Outro ponto abordado no evento foi a importância da transição energética para o governo brasileiro, com objetivo de universalizar e combater a pobreza energética no país. O secretário nacional de transição energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, destacou a necessidade de um processo justo e inclusivo nessa transição.
Em resumo, o Fórum Econômico Brasil-França proporcionou a discussão de oportunidades e desafios nas relações econômicas entre os dois países, reforçando a importância de parcerias e acordos que beneficiem ambas as partes. O evento também abordou questões relevantes como a sustentabilidade energética e a busca por um crescimento econômico equilibrado e favorável para o Brasil e a França.
